Manuel Marinho vai liderar uma candidatura aos orgãos sociais da Associação Desportiva de Fafe, que vai a votos a 23 de novembro, para o biénio de 2024-2026.
Sob o lema “Justiça e Paixão, Todos pela Associação”, a candidatura foi apresentada esta quarta-feira e conta com Manuel Marinho como candidato a presidente da direção, Eugénio Marinho a presidente da mesa da assembleia geral; Marta Rodrigues ao conselho fiscal e Albano Soares ao conselho geral.
Na apresentação, Manuel Marinho começou por cumprimentar o candidato da outra lista a votos, Jorge Duarte, vendo isso como um sinal de que o “clube está vivo e com energia”. Quanto à razão da sua candidatura, sublinhou entender que “chegou a hora de ajudar de uma forma mais direta o associativismo“, pondo à disposição do clube a sua experiência, tendo em vista “elevar” o clube.
Prometendo, em conjunto com a sua equipa, “dar o melhor” pela Associação Desportiva de Fafe, elencou os valores que o guiam nesta candidatura: “excelência e profissionalismo, transparência e responsabilidade, inovação e sustentabilidade, e a valorização dos sócios, que são um grande pilar”.
Do seu programa eleitoral, apontou como objetivos o aumento das fontes de receita, garantir transparência e eficiência financeira, e criar um fundo a longo prazo que permita vir a apostar noutras modalidades. Assumindo o futebol como um dos pilares da AD Fafe, defendeu ser necessário investir na formação e sua qualificação, analisar a viabilidade de uma equipa B a lançar uma equipa feminina de futebol de 11. Revelou ainda a ambição de levar o Fafe à diáspora pelo mundo, a pretensão de reativar a modalidade de ciclismo e “lutar para que a natação seja de novo uma referência na AD Fafe”.
Por fim, Manuel Marinho assegurou “estar de forma séria neste projeto”, com uma “equipa capaz” e que não vai “a reboque de ninguém”: “Temos muito trabalho pela frente, conto convosco e com todo o elenco diretivo para fazermos do Fafe maior e melhor“, concluiu.

Albano Soares, candidato ao conselho geral, lembrou os 66 anos de história do clube, que pretendem continuar a honrar e prestigiar, garantindo que há muito a fazer e por onde crescer. Marta Rodrigues, candidata ao conselho fiscal, comprometeu-se a trabalhar para que todas as contas sejam geridas “de forma transparente e acessível, para que qualquer sócio possa sentir confiança”.
Por sua vez, Eugénio Marinho, candidato à Assembleia Geral, manifestou orgulho em integrar a lista e estar convicto de que irão ganhar as eleições, com a garantia de “trabalho, dedicação e empenho“. Cumprimentando os adversários, apelou a um “combate com elevação”, deixou uma “palavra de apreço” ao atual presidente da AD Fafe, Jorge Fernandes, por “durante onze anos ter segurado o clube quando outros o deixaram cair”.
“O projeto do Jorge Fernandes foi meritório em determinados momentos, mas esgotou-se. É preciso fazer diferente. Que fique claro: esta direção, esta mesa e este conselho geral e fiscal não têm amarras a ninguém. Não andamos atrelados a ninguém, nem somos correia de transmissão de ninguém. Respeitamos quem deu tudo de si. Vamos agora elevar o patamar“, concluiu.


