Eugénio Marinho, que liderou a candidatura da lista A à Associação Desportiva de Fafe, congratulou Jorge Fernandes pela vitória, considerando que o ato eleitoral demonstrou “uma vitalidade” como nunca do clube, mas não deixou de apontar críticas à forma como este foi gerido.
“Desejo ao Jorge Fernandes que faça um trabalho profícuo na Associação Desportiva de Fafe, que faça o melhor pela AD Fafe”, começou por dizer, destacando como este ato eleitoral foi “atípico”, por ter tido duas listas candidatas, algo que nunca tinha acontecido nos 63 anos do clube.
“Acho que foi o primeiro contributo que demos à Associação Desportiva de Fafe. Fomos capazes de mobilizar a AD Fafe, de trazer para a praça pública o nome da AD Fafe, elevando-o. Foi sempre essa a nossa posição”, sublinhou.
Eugénio Marinho deixou então críticas à forma como foi gerido o ato eleitoral, desde logo por não terem tido acesso à listagem de sócios.
“A Assembleia Geral não teve um comportamento adequado relativamente às duas candidaturas. Digo isto com mágoa. Esperava do senhor presidente da Assembleia Geral que fosse uma pessoa imparcial, que tivesse proporcionado às duas candidaturas igualdade de armas, designadamente facultando a listagem de sócios. Nunca tivemos até hoje a listagem de sócios, não sabíamos quem tinha capacidade eleitoral e fomos privados de nos dirigir diretamente aos eleitores”, lamentou.
Eugénio Marinho quis ainda sublinhar outra “característica curiosa” deste ato eleitoral: “Muita gente me reportou a votação de gente de Joane, de Guimarães, de Vila do Conde, do Porto. É curioso. O treinador adjunto, que o é há meia dúzia de dias, veio votar com mais cinco pessoas atrás”, referiu.
O candidato vencido avançou que não impugnarão o ato eleitoral, mas considerou que este “deve envergonhar a mesa da assembleia geral e o seu presidente”.
“Sentimo-nos defraudados pela forma como as coisas ocorreram. É pena, não é justo. Tivemos 367 votos. Se não houvesse essa discrepância de votação de gente que vem de fora, provavelmente o resultado final seria outro. De todo o modo, parabéns ao Jorge Fernandes”, disse.
Por fim, agradeceu a todos os que depositaram confiança na sua lista e no seu “projeto arrojado de desenvolvimento da AD Fafe”, deixando uma garantia: “Este grupo não vai desarmar. Que fique claro, É um grupo de gente muito boa, de gente muito classificada, muito elevada na forma de estar e de ser comportar. Vai se manter sabe deus até quando, mas vai-se manter”, rematou.
NO deixarei de comentar ” com justica, clareza e verdade” as declaracoes do amigo Dr. Eugenio Marinho,candidato derrotado nas ultimas eleicoes. Aguardarei a reposicao da verdade no que concerne as declaracoes tidas pelo mesmo, mormente aquelas que reputa referindo a Mesa da Assembleia Geral da A.D.Fafe a seguinte expressao ” deve envergonhar a mesa….” Competira ao Presidente da Mesa tomar a sua atitude se assim ele o entender. Esta e uma posicao pessoal na qualidade de Vice Presidente da mesma e na qualidade de cidadao sentindo- me por isso ofendido e vexado pelas declarcoes ofensivas. Tambem fui aluno de Direito e estudei Direito. Confesso que o Dr. Eugenio Marinho conhece e sabe interpretar os artigos 180 e 181 do CPenal. Nao impugnou o ato dleitoral mas eu sinto- me no direito de ao abrigo dos citados artigos do C.P. sejam esclarecida essa acusacao de Difamacao e injuria alias( crimes contra a honra). E por aqui me ficarei. Osvaldo Valdemar Cunh Ferreira Leite- Vice presidente da Mesa da Assembleia Geral da A.D.Fafe