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PSD critica “falta de ética” da câmara municipal com oferta de bilhetes para concerto de Ana Moura

Em causa está a oferta de 12 bilhetes a cada um dos 25 presidentes de juntas de freguesia. Concerto realizou-se no pavilhão multiusos, no âmbito do Festival da Vitela Assada à Moda de Fafe.

Na última reunião do executivo municipal, o líder do PSD, Rui Novais da Silva, manifestou o seu “desagrado” pela atitude da câmara em disponibilizar uma dúzia de convites a cada presidente de junta de freguesia para o recente concerto de Ana Moura, no pavilhão multiusos. 

O vereador social-democrata começou por questionar porque é que o concerto, associado ao Festival da Vitela Assada à Moda de Fafe, não foi gratuito para todos os fafenses, criticando depois, face à decisão de cobrar pelo espetáculo, a distribuição de uma dúzia de bilhetes pelos vinte e cinco presidentes de juntas de freguesia, considerando tal “abusivo”.

Acho que não é digno em termos políticos termos esta postura. Eticamente não faz parte da dignidade democrática que devemos ter enquanto políticos”, defendeu.

Em resposta, o presidente da Câmara de Fafe, Antero Barbosa, confirmou a oferta tendo como critério os eleitos locais, mas não se rever na crítica. “Tendo chegado ao limite da venda de bilhetes, e havendo ainda bilhetes disponíveis para o espetáculo face à lotação estabelecida, achamos por bem convidar os senhores presidentes de junta, dando dois bilhetes a cada. Depois dissemos se queriam alargar aos membros do executivo ou a quem entendessem e oferecemos 10 bilhetes, porque os tínhamos disponíveis”, explicou.

“O critério podia ser outro, fomos pelos eleitos locais e não vejo mal nenhum nisso. Foi às 25 juntas, não excluímos nenhuma. Maioritariamente são associadas ao Partido Socialista, mas isso é um pequeno pormenor nesta equação. Não vejo os problemas que o senhor vê”, acrescentou.

Ainda assim, o edil disse que esta “não é prática habitual” e “reconsiderar num próximo evento não conceder tantos lugares”.

Na reunião, Antero Barbosa afirmou ainda que o município vai “continuar a seguir este modelo de espetáculos pagos, nem que seja um pagamento mínimo”. “Temos o exemplo do espetáculo do Paulo de Carvalho, com entrada livre que, sendo livre, acabamos por não ter a sala cheia como deveríamos ter. Quem quer ir manifesta a vontade e assim ficamos a saber quem efetivamente quer ir. Sendo gratuito as pessoas sentem que não têm a mesma obrigação de comparecer a um espetáculo”, defendeu.

Num comunicado, enviado à imprensa esta quarta-feira, o município fez um “balanço positivo” do Festival da Vitela Assada à Moda de Fafe, considerando que o mesmo foi “um sucesso”, incluindo os concertos, mas admitindo que estes “não estavam a apresentar o número de bilhetes vendidos em bilheteira expectável”, daí o alargamento dos “já habituais convites protocolares ao Executivo, a todo o protocolo municipal, acrescentando, desta forma, os executivos das 25 Juntas de Freguesia do concelho”. 

Segundo o município, nos três dias do certame foram confecionados 1890 kg de carne e vendidas 4050 refeições.
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