A imagem de Nossa Senhora das Neves, venerada no Santuário do lugar da Lagoa, paróquia de Santa Maria de Aboim, vai participar no “Encontro das Sete Senhoras” no próximo dia 15 de agosto, anunciou hoje o Arciprestado de Fafe.
A iniciativa decorre no Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, paróquia de São Martinho do Arco de Baúlhe, Arciprestado de Cabeceiras de Basto, a partir das 15h00.
A procissão está agendada para as 17h30, seguida da celebração mariana presidida por D. Nuno Almeida, bispo auxiliar de Braga.
O encontro realiza-se no âmbito da Lenda das Sete Senhoras, que, em 2020, foi carimbada com o selo das 7 Maravilhas da Cultura Portuguesa.
“A imagem de Nossa Senhora das Neves sairá do Santuário no fim da eucaristia das 15h, rumando em cortejo até ao Arco de Baúlhe, acompanhada pela Confraria e por todos aqueles que se queiram fazer associar”, refere o arciprestado, em comunicado.
“Embora se preveja que o cortejo siga a uma velocidade constante, a seu tempo, se publicará o percurso da imagem para que todos a possam acolher e saudar à sua passagem”, acrescentam.
Segundo esta lenda, muito popular no culto mariano, existem Sete Senhoras que vivem em torno da região, vigiando as terras e as suas gentes e, que devido ao local onde se encontram construídos os seus templos de veneração, se conseguem avistar umas às outras, nunca se perdendo de vista.
As Sete Senhoras que protagonizam esta lenda popular são a Senhora da Graça (Vilarinho – Mondim de Basto), a Senhora dos Remédios (Arco de Baúlhe – Cabeceiras de Basto), a Senhora do Viso (Caçarilhe – Celorico de Basto), a Senhora das Neves (Lagoa, Aboim – Fafe), a Senhoras das Graças (Carvalhosa – Cabeceira de Basto), a Senhora da Orada (Alvite – Cabeceiras de Basto), e a Senhora do Porto (Porto d’Ave – Póvoa de Lanhoso).
“Embora as Sete Senhoras se vejam constantemente umas às outras, será a primeira vez que se encontram fisicamente. Com este encontro pretende-se exacerbar a fé mariana, muito presente na região e em cada uma das comunidades que zelam estas imagens e a união dos sete santuários”, explica o Arcipreste de Fafe, José António Carneiro.
