A Câmara de Fafe vai manter um “posicionamento amigável” em matéria fiscal no próximo ano, não sofrendo alteração os valores de IRS, IMI e derrama a cobrar em 2022.
O executivo municipal, reunido na última quinta-feira, discutiu e aprovou a fixação tributária do município, com a variável do IRS para 2022 em 3%, a derrama em 1,2% — com isenção da mesma para sujeitos passivos cujo volume de negócios no ano anterior não ultrapasse os 150 mil euros — e o imposto municipal sobre imóveis em 0,8% para prédios rústicos e 0,3% para os urbanos.
Quanto ao IMI, mantém-se também, à semelhança dos anos anteriores, a redução para as famílias em função do número de filhos, correspondendo um dependente a um desconto de 20 euros no IMI, dois a 40 euros, e três ou mais filhos a 70 euros de desconto.
Na reunião, o presidente da Câmara de Fafe sublinhou que, no distrito, no que ao IRS diz respeito, Fafe é o único dos 14 municípios a aplicar 3%, devolvendo 2% aos fafenses, o que significa deixar de arrecadar cerca de 500 mil euros por ano. Segundo o autarca, a maioria dos municípios aplica a totalidade de 5%, à exceção de Vizela (4,5%) e Cabeceiras de Basto (4%).
Segundo Antero Barbosa, estas três propostas — IRS, IMI e derrama — correspondem a valores próximos dos 2,5 milhões de euros anuais (cerca de dez milhões num mandato) de que o município prescinde a favor dos cidadãos e das empresas.
“Fafe é dos municípios da região norte mais amigável no que às taxas tributárias diz respeito”, anotou o edil.