Uma explosão destruiu uma casa e um anexo habitacional, na rua das Vinhas, na freguesia de Antime, em Fafe, e provocou três feridos, dois graves e um ligeiro, na madrugada deste sábado.
Um casal sexagenário e o filho são as vítimas da explosão, que ocorreu pouco depois das três e meia da manhã e se fez ouvir a quilómetros de distância.
À chegada dos bombeiros, o cenário de destruição era “desolador”, segundo descrito pelo 2º comandante da corporação dos Bombeiros de Fafe, Paulo Costa, ao ‘O Minho’.
Uma mulher com cerca de 60 anos encontrava-se soterrada pelos membros inferiores, foi retirada dos escombros, assistida no local e transportada para o Hospital de Guimarães em estado grave.
O filho, de 30 anos, que vivia na habitação contígua, sofreu os ferimentos mais graves, tendo sido transportado para o Hospital de São João, com queimaduras graves em cerca de 80% do corpo.
A terceira vítima, um homem de 61 anos, sofreu ferimentos ligeiros e foi transportado para o Hospital de Guimarães, tendo já recebido alta hospitalar.
O alerta foi dado às 3h39.
Nas operações de socorro estiveram os Bombeiros Voluntários de Fafe, a ambulância de suporte imediato de vida (SIV) do INEM de Fafe, as viaturas médicas de emergência e reanimação (VMER) de Guimarães e Braga, uma ambulância de socorro dos Bombeiros de Guimarães e ainda uma equipa de psicólogos.
No local está a GNR e a Polícia Judiciária, que investiga as causas da explosão, que poderá estar associada a uma fuga de gás.
A Proteção Civil Municipal também está no local, em trabalhos de remoção dos escombros e de avaliação detalhada dos estragos causados.
“O cenário é de destruição completa da habitação onde ocorreu a explosão. Estamos a fazer trabalhos de recolha de destroços na envolvente, que foram projetados a distâncias consideráveis, e remoção de alguns dos destroços na zona da habitação, também para facilitar as equipas de investigação da PJ, que se encontram no local”, avançou o coordenador municipal da Proteção Civil, à Fafe TV.
Segundo Gilberto Gonçalves, há casas danificadas num raio de 50 a 100 metros, estando a proteção civil a encetar trabalhos para “garantir a segurança da zona porque existem estruturas de habitações contíguas e da própria habitação afetada que podem causar algum perigo para a via pública”.
“Vamos assegurar que não há esse perigo“, referiu, avançando que estão também já salvaguardadas questões de realojamento através de familiares.