Fafe integra o roteiro da ‘Odisseia Nacional’, lançado pelo Teatro Nacional D. Maria II durante 2023, enquanto as suas portas se encontram encerradas para obras de requalificação.
Ao longo deste ano, a programação do Teatro percorrerá todo o território português, disseminando a sua atividade artística, envolvendo as populações, os agentes culturais e as administrações autárquicas de 93 municípios.
O primeiro trimestre do ano será passado no norte do país, sendo que a Odisseia passará por Fafe de 14 a 17 de fevereiro e também no mês de outubro.
Neste âmbito, a programação em Fafe contempla a realização de um espetáculo para o público pré-escolar, uma ação de formação para educadores e a apresentação de uma peça de teatro.
De 14 e 16 de fevereiro, o projeto “Boca Aberta” apresenta o espetáculo “Falas Estranhês?”, destinado ao público pré-escolar. “Todos os alunos que frequentam a educação pré-escolar da rede pública do Concelho de Fafe terão oportunidade de assisitir ao espetáculo que transforma a sala de aula numa sala de espetáculos, numa perspetiva de criação de novas possibilidades para este espaço. O programa “Frutos” leva o teatro à escola, com vista a criar espetadores mais críticos e atentos, unindo as gerações mais jovens às artes performativas”, explica o município, em comunicado.
Na próxima sexta-feira, às 21h30, sobe ao palco do Teatro-Cinema de Fafe a peça de teatro “Lear” a partir do texto “Rei Lear” de William Shakespeare, numa co-produção do Teatro da Didascália, Teatro do Bolhão, Teatro Nacional D. Maria II e Casa das Artes de Famalicão. Encenado por Bruno Martins, o espetáculo leva à cena Ana Fonseca, Anabela Sousa, António Capelo, Eduardo Breda, Inês Garcia, João Figueiredo, João Paulo Costa, Matilde Cancelliere, Paulo Calatré e Pedro Couto. Os bilhetes têm o custo de 5 euros e estão à venda na Ticketline.
No mês de outubro, em data a agendar, será promovida uma oficina dirigida a profissionais da educação pré-escolar, que “convida educadores de infância e auxiliares de educação a desafiarem a sua criatividade e a enriquecerem o seu trabalho através das artes cénicas”. “Tendo por base o desenvolvimento de ferramentas de expressão dramática e estratégias de comunicação para o trabalho com crianças, explora-se ainda as potencialidades do livro como objeto contador e recorre-se à voz e ao corpo como veículos para contar histórias”, referem.