A Juventude Social Democrata (JSD) de Fafe apresentou, na sexta-feira, a Academia António Marques Mendes, uma iniciativa que lançam com o objetivo de promover a cultura política dos jovens.
“Um homem, uma história, uma academia” é o mote da iniciativa, que marca o arranque de um novo mandato daquela estrutura partidária. A apresentação antecedeu a tomada de posse dos novos órgãos da Mesa do Plenário e da Comissão Política da JSD Fafe.
“Um dos grandes défices dos jovens portugueses e da política em Portugal é a falta de cultura política. Nós através da academia, de um exemplo e de alguém que nos trouxe isso a nível nacional, local e europeu, queremos transpor essa mensagem para os mais jovens, não de uma forma tão partidária, mas pelo conhecimento, pela irreverência e acima de tudo pelo exemplo”, frisou Pedro Magalhães.
Segundo o presidente da JSD Fafe, a iniciativa terá um momento anual, mas também pequenas formações ao longo do ano, exaltando António Marques Mendes pelo “homem que foi e a história que significa para a democracia“: “um exemplo a seguir para os jovens fafenses, e não só”.
“A academia em si só não se esgotará no Partido Social Democrata. Será uma academia aberta e polivalente a outros espectros políticos da sociedade local e nacional. Acima de tudo quem tem de sair enriquecido são os mais jovens e a cultura política que se pretende”, sublinhou, agradecendo a Clara Marques Mendes e Luís Marques Mendes por terem “apadrinhado” a iniciativa.
Clara Marques Mendes disse ser “uma honra” este reconhecimento que fazem ao seu pai e sublinhou a importância da iniciativa por “aproximar os jovens, e não só, da política”.
“Desde a primeira hora achei que a iniciativa era muito interessante, não só pela honra e reconhecimento à pessoa que foi sempre o meu pai, mas porque tem tudo a ver com ele. Sempre foi uma pessoa ávida de conhecimento, e sempre gostou muito de transmitir o conhecimento, quer na sua vida profissional quer na vida pública”, partilhou.
“O facto de se querer envolver não só apenas um partido político, não só apenas o PSD, acho que tem ainda mais a ver com o que sempre foi o meu pai: uma figura consensual. Tem tudo para dar certo”, concluiu.