O Prémio de História Local, promovido pela Câmara de Fafe, foi nesta 20ª edição atribuído ao original intitulado “Mudança e Reintegração: Reabilitação e Requalificação da Casa de José Florêncio Soares”, subscrito pelo jovem arquiteto Luís Manuel Lopes da Cunha, residente em Moreira do Rei.
O prémio foi entregue neste 5 de Outubro, no âmbito da sessão solene comemorativa do 112º aniversário da Proclamação da República, que contou com a presença do historiador e político Pacheco Pereira.
A esta edição do prémio foi apresentado apenas um trabalho concorrente, tendo o júri, constituído por Artur Ferreira Coimbra, Chefe da Divisão de Cultura e Turismo do Município e pelos historiadores Artur Magalhães Leite e Daniel Bastos, considerado por unanimidade ser merecedor do prémio “pela contextualização histórica, pela investigação produzida, pela correção e clareza de linguagem, pela criteriosa utilização de fontes e pelas propostas apresentadas”.
No trabalho apresentado, o autor alude à arquitetura dos ‘brasileiros de torna-viagem’, em especial às obras de referência ligadas à família Soares, apresentando “propostas para a reabilitação e requalificação da casa de José Florêncio Soares, atualmente num estado calamitoso de degradação, como um hipotético espaço para a ampliação da Academia de Música José Atalaya”.
Recorde-se que este prémio nasceu há cerca de três décadas da necessidade de estimular a pesquisa e investigação em torno da identidade do Município de Fafe, no passado e no presente, nas suas diferentes perspetivas, com trabalhos originais e inéditos sobre um ou vários aspetos da história local, a nível administrativo, político, social, cultural, artístico, religioso ou outro.
Além do valor pecuniário, o trabalho vencedor será publicado na próxima edição da revista cultural Dom Fafes, editada pelo município.