O Pavilhão Multiusos de Fafe acolhe, este domingo, de forma simultânea, a vacinação contra a covid-19 e o ato eleitoral das eleições legislativas.
O presidente da Câmara de Fafe, Antero Barbosa, garantiu, na última reunião do executivo municipal, que a preparação foi feita para que tudo decorra “em condições de segurança”.
“O município e as juntas de freguesia estão a fazer todos os esforços para que, em virtude das circunstâncias em que este ato eleitoral decorre, possa oferecer às pessoas condições de segurança. Para que não tenham receio e não seja isso que as afaste de ir votar”, anotou.
Segundo o edil, em Fafe estão inscritas cerca de 500 pessoas para o processo vacinação, este domingo, que contempla ainda a modalidade de ‘casa aberta’. Antero Barbosa avançou que foi feita uma reunião com o ACES do Alto Ave e assegurou que “estão criadas condições para que as duas coisas [vacinação e ato eleitoral] aconteçam em segurança”, com entradas e circuitos diferenciados.
Para votar, será mantido o acesso e circuito estabelecidos no último ato eleitoral, com as mesas de voto no mesmo local, na parte inferior do pavilhão. Já para a vacinação, o acesso será feito pela parte de trás do pavilhão, junto ao parque de estacionamento, de forma a não haver cruzamentos.
Face à exceção aberta pelo Governo para que os eleitores confinados devido à covid-19 possam sair para votar, a autarquia reforça o apelo para que o façam no período entre as 18h e as 19h, última hora de funcionamento das mesas de voto.
“É uma recomendação nossa, como é do Governo. Não é imposição, mas solicitávamos que as pessoas que estão em confinamento pudessem utilizar esse horário e todas as outras não utilizassem esse horário, para haver melhores condições de segurança para todos“, referiu.
Segundo o autarca, a câmara deu formação a todas as pessoas que estão nas mesas de voto, para explicar os procedimentos do ato eleitoral, nomeadamente de segurança, para corresponder às regras sanitárias estabelecidas.
“Além das diligências e das preocupações que temos na preparação de todos os atos eleitorais, este tem esta pressão da pandemia e está a ser preparado de forma cautelosa, para que possamos com isto reduzir a abstenção e fazer com que as pessoas se sintam em segurança para virem votar“, concluiu.