Decorreu na sexta-feira a assinatura do contrato do programa de financiamento para a construção da Capela Mortuária de Fareja, da Fábrica da Igreja Paroquial de São Martinho de Fareja.
Carlos Miguel, secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, participou na cerimónia, que teve lugar na Junta de Freguesia de Fareja.
Acompanhado pelo presidente da Câmara de Fafe e pelo presidente da Junta de Cepães e Fareja, o secretário de Estado foi recebido pelas crianças da freguesia com uma canção de apelo à paz.
A iniciativa contou também com a presença de Beraldino Pinto, vice-presidente da CCDRN – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte; Sónia Ramalhinho, da Direção-Geral das Autarquias Locais; e do Padre Marques, presidente da Comissão da Fábrica da Igreja Paroquial de São Martinho de Fareja e pároco desta União de Freguesias.
A obra de construção da Capela Mortuária de Fareja representa um investimento de cerca de 100 mil euros. O contrato assinado garante à paróquia o financiamento de cerca de 23 mil euros por parte da Administração Central, correspondentes a 50% do valor elegível da candidatura ora aprovada, que representa na prática um quarto do valor final necessário.
Na sessão, o secretário de Estado comprometeu-se a fazer subir a comparticipação para o máximo legal de 70% do valor elegível da candidatura, louvando o esforço de parceria do município, junta de freguesia e igreja para assegurar o restante.
O Padre Marques, pároco da freguesia, expressou “gratidão por este intercâmbio com a junta de freguesia e entidades governamentais” para que a obra se concretize.
Também o presidente da Junta de Cepães e Fareja, Manuel Silva, saudou o relacionamento com a câmara e Governo, por forma a “crescer, evoluir e pôr a freguesia no patamar que merece“.
O presidente da Câmara de Fafe tomou da palavra para sublinhar este como um “momento importante para o concelho, mas sobretudo para a freguesia”, ao ver o seu projeto selecionado “entre muitas candidaturas”.
“É um projeto que há muito tempo o presidente de junta vinha falando como necessidade. A população de Fareja precisava de ver este obra concretizada. Ainda não está feito, mas sem esta passo não seria possível concretizar”, anotou.
“Desta junção de forças — paróquia, junta de freguesia, comissão, câmara, governo — irá nascer tão breve quanto possível uma obra que vem trazer uma grande melhoria à população de Fareja“, concluiu.
Por fim, também o secretário de Estado a Administração Local e Ordenamento do Território sublinhou a importância da obra e do contrato assinado com a paróquia.
“Esta obra, uma capela mortuária, é uma obra necessária. Num momento de infortúnio, em que as pessoas estão mais debilitadas, devem ter o máximo de dignidade e conforto possível na sua terra para velar um ente querido. É algo que nos preocupa e que devemos apoiar. (…) É um privilégio ser parceiro e ajudar a uma obra necessária à população”, rematou.