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Historiador fafense Daniel Bastos lança livro de crónicas sobre ‘Comunidades, Emigração e Lusofonia’

O escritor e historiador fafense Daniel Bastos vai apresentar, no próximo dia 22 de abril, em Lisboa, o seu mais recente livro intitulado “Comunidades, Emigração e Lusofonia”.

A obra, que reúne as crónicas que o historiador tem escrito nos últimos anos em diversos meios de comunicação dirigidos para as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, é apresentada às 17h30, na Sociedade de Geografia de Lisboa, no decurso de uma cerimónia pública de homenagem a Gérald Bloncourt, fotógrafo que imortalizou a emigração portuguesa e os primeiros dias da Revolução de Abril, e com quem Daniel Bastos realizou os livros “O olhar de compromisso com os filhos dos Grandes Descobridores” e “Dias de Liberdade em Portugal”.

A apresentação da obra, que é prefaciada por Luís Marques Mendes, e conta com posfácios de Maria Beatriz Rocha-Trindade, Presidente da Comissão de Migrações da Sociedade de Geografia de Lisboa, e de Isabelle Oliveira, Presidente do Instituto do Mundo Lusófono, estará a cargo do conhecido advogado e comentador.

Neste novo livro, composto por cerca de centena e meia de crónicas e realizado com o apoio da Sociedade de Geografia de Lisboa – Comissão de Migrações, uma das mais relevantes instituições culturais do país, Daniel Bastos pretende dignificar, reconhecer e valorizar as sucessivas gerações de compatriotas que, por razões muito diversas, saíram de Portugal.

Através de uma assumida visão de compromisso com os emigrantes, o historiador revela o empreendedorismo, as contrariedades, a resiliência e a solidariedade das comunidades portuguesas, a riqueza do seu movimento associativo, e as enormes potencialidades culturais, económicas e políticas que as mesmas representam nas pátrias de acolhimento e de origem. Uma visão que para o autor “emanando do legado histórico português, antevê os emigrantes como argonautas indispensáveis ao desígnio nacional de desbravar os mares desconhecidos do futuro, e antepara a Lusofonia como um espaço indispensável para a afirmação de Portugal no concerto das Nações”.

Sobre Daniel Bastos, escreve no prefácio Marques Mendes: “Uma das facetas mais marcantes da sua personalidade tem a ver com a colaboração estreita que mantém nos últimos anos com a imprensa local, regional e da diáspora. Aí o autor evidencia a sua especial sensibilidade – a paixão que nutre pelas comunidades portuguesas dispersas pelo mundo, o empenho que dispensa ao ideal da lusofonia, o sentido estratégico que retira da nossa diáspora, a mais-valia estruturante que vê, e bem, nos vários Portugais que compõem Portugal”.

Para o conhecido advogado e comentador natural de Fafe, este livro é o espelho da homenagem que Daniel Bastos quer prestar aos milhões de portugueses que, fora do nosso país, honram, servem e prestigiam Portugal. E fá-lo como deve ser: com simplicidade e com verdade, com entusiasmo e com realismo, com autenticidade e com pragmatismo, com respeito pelo passado mas sem descurar a ambição do futuro”.

Em comunicado, o autor avança ainda que a edição da obra, cuja capa é assinada pelo mestre-pintor fafense Orlando Pompeu, um dos mais consagrados artistas plásticos nacionais da atualidade, deveu-se “em grande parte ao mecenato de empresas e instituições da diáspora que partilham uma visão de responsabilidade social e um papel de apoio à cultura, e que ao longo do ano estão previstas várias sessões de apresentação do livro junto das comunidades portuguesas”.

Historiador, escritor e professor, Daniel Bastos, é atualmente consultor do Museu das Migrações e das Comunidades, sediado em Fafe, e da rede museológica virtual das comunidades portuguesas, instituída pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, que pretende criar uma plataforma entre diversos núcleos museológicos, arquivos e coleções respeitantes à história e à memória, à vida e às perspetivas de futuro dos portugueses que vivem e trabalham fora do seu país.

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