O ano jubilar em curso convoca-nos a viver a festa de Nossa Senhora de Antime ainda mais como autêntica peregrinação arciprestal. Porque peregrinos de esperança, estamos convocados para viver, como cada dia da peregrinação da vida, os dias da festa religiosa em honra de Nossa Senhora da Misericórdia com grande intensidade.
Por estes dias, há um rebuliço e um ambiente festivo que é muito genuíno e muito minhoto. Bem sei que os sinais festivos abundam e os apetecíveis programas culturais cobrem horas de muitos dias e noites e até com algumas sobreposições a exigir opções pessoais.
Por minha parte, convido todos os devotos de Nossa Senhora, todos os cristãos, todas as crianças, adolescentes, jovens, adultos, famílias, de todas as 37 paróquias do arciprestado a não perder o essencial da nossa principal celebração religiosa em Fafe, no segundo domingo de julho.
O chamado “segundo Natal dos fafenses” é, desde há séculos, o coração da fé e da devoção que habita o coração do povo aqui peregrino. Compete-nos preservá-la e potenciá-la para que se mantenha uma tradição viva. A Santa Missa, a Peregrinação, feita de várias procissões, a oração mariana, os cânticos tradicionais à Mãe de Deus, não sejam dispensáveis para os católicos nesse grande dia para todos.
Honremos Nossa Senhora, a Mãe que carrega o Filho que nos salvou e nos irmana a todos em Deus Pai. Não só num domingo, mas em todos os momentos. Sejamos, pois, filhos diletos da Mãe de Deus e Mãe nossa, todos os dias da nossa vida.
Mensagem do Arcipreste de Fafe, Pe. José António Carneiro, por acasião da Festa de Nossa Senhora de Antime.

