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Pesar pela morte do fafense Carlos Costa, histórico do PCP resistente antifascista

Partido recorda “dedicação e entrega na resistência ao fascismo”.

Faleceu esta segunda-feira, em Portimão aos 93 anos, Carlos Costa, antigo dirigente do Partido Comunista Português, resistente antifascista, que em 1960 protagonizou um dos episódios mais mediáticos da história da ditadura portuguesa, quando fugiu do Forte de Peniche com Álvaro Cunhal.

Carlos Costa nasceu em 1928, em Fafe, aderiu ao PCP em 1943 e “ainda muito jovem e destacou-se como militante e dirigente comunista, tendo exercido as mais diversas tarefas e responsabilidades e consagrado o essencial da sua vida à luta em defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo, contra o fascismo, pela liberdade e a democracia, pelo socialismo”, recorda o partido, em comunicado.

Em 1946 foi um dos fundadores do MUD Juvenil, e dois anos depois foi preso pela primeira vez, quando era membro do Comité Local de Fafe, com 20 anos de idade.

“Novamente preso em Junho de 1953, foge da Prisão de Peniche em 3 de Janeiro de 1960, juntamente com outros camaradas, entre os quais Álvaro Cunhal, e volta à clandestinidade. Nesse ano de 1960 é eleito para o Comité Central do PCP. Em Dezembro de 1961 é preso novamente pela PIDE, saindo em “liberdade” condicional em Agosto de 1969. Passa novamente à clandestinidade em Março de 1970 e assume a responsabilidade da Organização Regional do Norte”, dá nota o PCP.

Depois do 25 de Abril de 1974 foi sucessivamente eleito deputado à Assembleia da República pelo Círculo Eleitoral do Porto, nas eleições de 1979 a 1987. Foi membro da Comissão Política do Comité Central do PCP de 1974 a 1988 e do Secretariado do Comité Central de 1975 a 1990.

Carlos Costa deixa-nos recordações da sua dedicação e entrega na resistência ao fascismo, pela democracia e o socialismo“, lê-se na nota do PCP, que transmite “as suas sentidas condolências” à companheira de Carlos Costa, Margarida Tengarrinha, e restante família.

O Município de Fafe também emitiu uma nota de pesar, onde recorda o percurso de Carlos Costa e deixa uma “palavra de pesar e de solidariedade” à sua família e ao PCP.

Recordam ainda que, em 25 de Abril de 2005, Carlos Costa foi agraciado pela Câmara de Fafe com a medalha de prata de mérito concelhio “em reconhecimento e louvor pela sua participação ativa na oposição ao Estado Novo e, decorrentemente, na instauração da democracia e da liberdade neste país viabilizadas pelo 25 de Abril de 1974”.

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