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Tribunal da Relação absolve padrasto condenado duas vezes por violar enteada em Fafe

Após julgamento, a vítima disse que tinha inventado tudo e que nunca tinha ocorrido qualquer violação. Julgamento foi repetido e voltou a condenar o arguido, que recorreu e acabou absolvido de todos os crimes.

Um homem condenado duas vezes no mesmo processo a prisão efetiva por ter violado a sua enteada, de 14 anos, em Fafe, foi absolvido pela Relação de Guimarães, avança a agência Lusa, que consultou a decisão daquele tribunal.

O arguido, um marmorista de Fafe, tinha sido condenado em novembro de 2016 pelo Tribunal de Guimarães a oito anos de prisão em cúmulo jurídico, por seis crimes de violação agravada, com base nas declarações para memória futura da vítima. No entanto, após o julgamento, a vítima disse que tinha inventado tudo e que nunca tinha ocorrido qualquer violação, explica a Lusa.

Ainda segundo a agência Lusa, face a essa nova posição da vítima, o julgamento foi repetido, por ordem do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), mas o Tribunal de Guimarães voltou a condenar o arguido na mesma pena em março de 2022. Inconformado com esta decisão, o arguido recorreu para o Tribunal da Relação de Guimarães que, em setembro passado, revogou a condenação, absolvendo o arguido de todos os crimes.

De acordo com a Lusa, que consultou a decisão, os juízes desembargadores constataram que a vítima prestou em sede de audiência um depoimento “absolutamente oposto” ao que tinha prestado anteriormente em sede de declarações para memória futura, concluindo haver uma dúvida “razoável e insuperável”. O Ministério Público ainda recorreu desta decisão para o STJ, mas o recurso foi rejeitado por “inadmissibilidade legal”.

Segundo a acusação do Ministério Público, citada pela Lusa, os abusos terão ocorrido entre 2014 e 2015, em locais ermos do concelho de Fafe, depois de a mãe da vítima ter encetado uma relação “análoga à dos cônjuges” com o arguido.

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