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AUTÁRQUICAS: “Queremos colocar Fafe à frente. É preciso mudança” (CDS-PP)

Iazalde Lacá Martins é o candidato do CDS-PP à Câmara de Fafe nestas eleições autárquicas. Em entrevista ao Expresso de Fafe revelou o que o motiva a ser candidato, a avaliação que faz ao mandato que agora termina, o que pretende fazer de diferente, a sua visão sobre o futuro do concelho em algumas áreas e ainda as expectativas quanto ao resultado eleitoral.


 

  • O que o motiva nesta candidatura?

Esta candidatura assenta em dois aspetos, um positivo e um negativo. O positivo porque entendo que eu e a equipa que me acompanha somos conhecedores da realidade de Fafe, conhecemos bem o concelho e as pessoas. Sabemos também, pela parte negativa, aquilo que não foi feito. Este conjunto de situações, do que entendemos que podemos fazer e do que falta fazer é o que nos motivou a apresentar esta candidatura. Uma candidatura de cidadania porque só faz sentido soluções que visem o bem estar da população fafense e não meramente partidárias. 

  • Como avalia o mandato que agora termina?

Tenho alguma dificuldade em fazer uma avaliação, porque o que nos parece é que não houve verdadeiramente um mandato autárquico. O que parece é que houve uma gestão corrente, que qualquer pessoa faz no seu dia a dia, mas sem grande ambição, sem se preocupar verdadeiramente com a evolução do concelho. É este paradigma que queremos mudar. Queremos que Fafe evolua, não queremos que continue a estar no ponto em que está. Fafe precisa de muito mais, de muito investimento e acho que temos capacidade para evoluir.

  • Que prioridades define e o que acredita que o diferencia?

Gostaríamos de colocar de facto “Fafe à Frente”, o nosso slogan que é naturalmente uma crítica. Entendemos que estamos a ficar para trás no desenvolvimento do concelho. É preciso mudança, dar um salto qualitativo, e por isso é que nos apresentamos. Há uma série de focos que entendemos essenciais, desde logo a parte económica e do emprego, cativar empresas é um dos fatores mais importantes. Com a captação de novas empresas captar também mais população e preferencialmente a população mais jovem e capacitada.

 

  • VISÃO SOBRE O FUTURO DO CONCELHO

  • Economia e Emprego

Se não conseguirmos fazer o concelho evoluir em termos económicos, tudo fica prejudicado. Na questão empresarial, uma das questão a implementar tem a ver com a redução dos custos, nomeadamente as taxas. Uma das propostas seria isentar da taxa de derrama a novas empresas que se instalassem no concelho e criassem 5 ou mais postos de trabalho, ou que tivessem um volume de faturação inferior a 200 mil euros. Existe esta isenção em concelhos vizinhos até 250 mil, temos de ser mais arrojados, estamos em competição com outros concelhos. 

  • Saneamento e distribuição de água

Fafe há uns anos estava muito à frente na taxa de cobertura de saneamento face aos concelhos vizinhos e o que se viu é eles investiram muito e Fafe não. No século XXI é impensável termos uma taxa de cobertura tão baixa. E quem fala do saneamento fala da água. Propomos em todos os orçamentos alocarmos uma determinada verba para gradualmente aumentar a rede. Quanto à nova empresa da água, já defendi que a melhor solução não seria essa, mas os próprios serviços do município gerirem a água, contudo quero acredtiar no estudo que foi apresentado. 

  • Ação Social

Há muitas entidades a trabalhar na área social e a crítica que nós fazemos aqui é que não há uma ligação entre as diversas entidades e muitas vezes os apoios chegam a duplicar a determinadas pessoas e poderá haver outras que precisam de apoio e não têm. Devia haver uma troca de informação. No fundo, um trabalho em rede com as diversas associações que trabalham na área social. Acho que isso é fundamental para dar o melhor apoio possível a quem realmente necessita e chegar a outras pessoas que ainda não têm e precisam. 

  • Turismo/Cultura

O trabalho que era desenvolvido acabou amordaçado e acabaram-se os eventos culturais que entendemos que são do povo e para o povo. Fafe dos Brasileiros e as Jornadas Literárias têm de voltar. Propomo-nos a devolver Fafe aos fafenses. Temos de valorizar o que é genuinamente nosso. A palha é um dos casos,  a justiça de Fafe é outra. O executivo tem tentado branquear, trocar a justiça de Fafe por uma terra injusta. A qualquer lugar que nos possamos deslocar a primeira coisa que nos dizem é “com Fafe ninguém fanfe” — é esta memória. Entendemos que a estátua tem de estar num local central, na Praça 25 de Abril, onde os fafenses possam usufruir e  sentir orgulho.

  • Qual a expectativa quanto ao resultado eleitoral?

Todos nós conhecemos a realidade do concelho e as dificuldades que podemos esperar. De qualquer forma temos um objetivo mínimo. Esse objetivo mínimo passa naturalmente por termos representatividade no executivo. Queremos ser eleitos e ser também uma voz ativa. Mesmo que não consigamos vencer a câmara, estarmos presentes para darmos as nossas ideias e seja possível dar voz àqueles que pensam como nós, que pensam que Fafe merece muito mais. 

  • Um mensagem ao eleitorado fafense.

Se as pessoas nos derem a confiança que esperamos, não as vamos defraudar. Vamos ponto por ponto, tudo que faz parte do nosso programa, fazer questão de cumprir e vamos estar sempre próximos das pessoas. Não vamos estar fechados nos gabinetes. Se é coisa que eu e a minha equipa nos honramos é de desde sempre estarmos ligados às pessoas e é isso que pretendemos continuar a fazer. Podem contar connosco. 

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