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AUTÁRQUICAS: “A essência da nossa candidatura é o cidadão” (Nós, Cidadãos!)

Marcelo Freitas é o candidato do Nós, Cidadãos! à Câmara de Fafe nestas eleições autárquicas. Em entrevista ao Expresso de Fafe revelou o que o motiva a ser candidato, a avaliação que faz ao mandato que agora termina, o que pretende fazer de diferente, a sua visão sobre o futuro do concelho em algumas áreas e ainda as expectativas quanto ao resultado eleitoral.


 

  • O que o motiva nesta candidatura?

Primeiro que tudo porque Fafe não está bem. Achamos que Fafe não vai no bom caminho. Cada vez mais há uma desconfiança das pessoas relativamente à câmara, as coisas não funcionam. Essa foi uma das razões, o descontentamento e o afastamento que a câmara cada vez mais tem com as pessoas. Depois, o que se passou no Partido Socialista. Eu, e sei que muitos socialistas, não aprovamos o que foi decidido, o suposto acordo, porque achamos que o acordo é mais para eles do que para os interesses de Fafe. Não nos revemos neste acordo.

  • Como avalia o mandato que agora termina?

O covid não pode ser desculpa para tudo e houve um afastamento total da câmara para com os cidadãos. Não há audiências na câmara, o executivo não visita as freguesias. Visita agora em campanha. Não houve nenhum acarinhamento da câmara aos seus munícipes. É um mandato que não vamos fazer uma avaliação em termos de infraestruturas, o que foi ou não feito — algumas coisas foram bem feitas outras não — mas vamos mais ao que interessa aos fafenses…. a confiança que os fafenses têm de manter na câmara. Essa não existe.  

  • Que prioridades define e o que acredita que o diferencia?

O que queremos fazer de diferente é a relação com os cidadãos, queremos abrir a câmara a todas as pessoas.  As pessoas têm de ser ouvidas, dar a sua opinião e têm de estar presentes nas decisões. Isto é o que nos diferencia das outras candidaturas. Queremos três dias por mês mudar o executivo para as freguesias, realizar aí as reuniões. Quero ser presidente não eu só, mas com as pessoas. As nossas linhas de orientação passam por aí, abrir a câmara às freguesias e instituições, governar a câmara com as pessoas. 

 

  • VISÃO SOBRE O FUTURO DO CONCELHO

  • Economia e Emprego

Fafe tem dos salários mais baixos do país. Existe muita precariedade no trabalho. Essa preocupação está muito vincada no nosso programa. Vamos procurar cativar as empresas e os empresários para que invistam em Fafe, mas também nas freguesias. E também outras ajudas, como os incentivos fiscais para empresas e famílias. O município devolve algum IRS e IRC, mas não chega. Temos de judar famílias a ter mais rendimento e as empresas a terem mais meios para contratar pessoas. 

  • Saneamento e distribuição de água

O saneamento básico é um programa que se arrasta há tantos anos e a câmara não está a dar resposta nesse setor. A água por incrível que parece também ainda não cobre o nosso concelho na sua totalidade. Quanto à empresa criada, espero que traga preços muito mais reduzidos aos fafenses, que já foram durante 30 anos muito castigados com uma das águas mais caras do país. Devia era ter-se esperado pela eleição do novo executivo para nomear a administração, por uma questão de transparência. 

  • Ação Social

Temos noção que foram feitas coisas bem feitas, mas os programas têm de ser atualizados e revistos. Queremos criar ajudas escolares aos alunos do ensino básico para fazer face às suas despesas, à saúde para famílias carenciadas, mas a medida mais importante que queremos é o combate à solidão. O que está a ser feito é ineficaz. Queremos levar visitas constantes a essas pessoas, em sintonia com as juntas de freguesia e outras instituições do concelho. Os centros de convívio deram já uma ajuda nesse sentido, mas não chega. 

  • Turismo/Cultura

Uma das medidas que temos na área do turismo é criar uma pousada da juventude, para dinamizar o alojamento. Em termos culturais, precisamos de animações de rua aos fins de semana. Temos a Barragem de Queimadela, o festival da vitela, os chapéus de palha, mas temos de levar essa arte para todo o país. Divulgar mais o Museu da Palha. A cultura deve ser feita com gente de Fafe. Certamente há grupos que vão dinamizar a cultura e com isso a economia e trazer mais alegria à cidade. Que as pessoas visitem Fafe e os próprios fafenses saiam à rua.

  • Qual a expectativa quanto ao resultado eleitoral?

Um bom resultado para nós seria ganhar a câmara e é para isso que vamos lutar. Se noutros anos outras listas do género da nossa quase que a ganhavam, porque nós não? Há 8 anos passou-se com os IPF, há 4 anos com o Fafe Sempre. Acho que está tudo em cima. Os fafenses estão insatisfeitos e acredito que isso se vai traduzir em votos na nossa lista, a única independente.

  • Um mensagem ao eleitorado fafense.

Queria deixar uma mensagem de esperança e de muita confiança nos fafenses. Que acreditem em nós, porque somos a única que os representa, vai de encontro aos seus interesses e que rompe com a má imagem que é dada por estas desavenças que existem e continuam a existir. As pessoas vão ter uma grande oportunidade de votarem nelas próprias, porque a essência da nossa candidatura é o cidadão. Nós, Cidadãos! somos nós todos. As pessoas ao votarem nesta lista estão votar neles próprios.

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