Cerca de mil pessoas visitaram a exposição «Lãnolinho», que esteve patente no Arquivo Municipal, desde julho último até ao final do mês de setembro, num “balanço muito positivo” feito pelo Município de Fafe.
Recorde-se que a exposição, inserida nas iniciativas «Experimentar o têxtil», promovidas no território do Vale do Ave pela bienal Contextile, nasceu a partir da residência artística da norte americana Cindy Steiler e da portuguesa Mónica Faria.
Ocupando cinco salas do edifício do Arquivo, em cada uma delas foi possível acompanhar a recolha de testemunhos feita pelas artistas junto das pessoas que com elas partilharam o saber fazer do ciclo do linho e da lã, recompondo sob o olhar da arte as antigas tradições artesanais de Fafe.
Em comunicado, o município sublinhou o “sucesso” da exposição, bem como o “investimento crescente” que “tem feito na valorização do Arquivo Municipal, tornando-o num serviço aberto ao público”.
Nos últimos dois anos, em destaque naquele espaço estiveram exposições em torno de temas da história e identidade locais — como a exposição “Jardim do Calvário. 130 anos de história e memórias” , a exposição evocativa dos 160 anos do Hospital de S. José e a exposição documental “Nossa Senhora de Antime – a fé de um povo” — que atraíram a visita de cerca de 3500 pessoas.
Recorde-se que o Arquivo Municipal de Fafe completou, no passado dia 5 de outubro, dez anos de funcionamento no edifício atual, sendo, de acordo com Paula Nogueira, vereadora da Cultura da Câmara de Fafe, “um motivo de orgulho para todos os fafenses”.
“Tornámos o Arquivo Municipal, um edifício que tem uma beleza arquitetónica ímpar, numa casa para todos. Abrimos portas e lá realizamos, frequentemente, várias ações e iniciativas que valorizam a história e a identidade locais. Estamos satisfeitos com a recetividade que temos recebido por parte do público, quer dos fafenses, quer dos visitantes”, anotou, citada em comunicado da autarquia.