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Escola Prof. Carlos Teixeira acolhe exposição ‘Anne Frank: uma história para hoje’ (C/FOTOS)

Constituída por excertos do famoso Diário de Anne Frank e mais de 200 fotografias pessoais do arquivo da família, a exposição narra a vida da jovem, tendo como pano de fundo a história da 2ª Guerra Mundial e do Holocausto.

O Agrupamento de Escolas Professor Carlos Teixeira acolhe, até 10 de fevereiro, a exposição “Anne Frank: uma história para hoje”, que pretende estimular o pensamento crítico dos jovens estudantes, com a reflexão sobre conceitos como liberdade, respeito mútuo, direitos humanos e democracia. 

A inauguração da exposição decorreu na segunda-feira, na Biblioteca da Escola Professor Carlos Teixeira, onde estará patente até 28 de janeiro. A Escola de Silvares S. Martinho recebe depois a exposição de 31 de janeiro a 10 de fevereiro.

Utilizando 34 painéis educativos, a exposição conta a história de Anne Frank através de uma linha temporal, situando-se, por um lado, a História da 2ª Guerra Mundial e do Holocausto e, por outro, a sua vida pessoal.

A exposição narra a história de como a família Frank foge para Holanda deixando para trás a Alemanha Nazi e de como foi obrigada a esconder-se durante cerca de dois anos num “anexo secreto”, nas traseiras de um edifício de escritórios. Conta-nos também o momento da traição que os conduz aos campos de concentração e à morte.

“Esta exposição usa a imagem e o que a Anne Frank simboliza ainda hoje para pôr a comunidade escolar a refletir. O principal objetivo não é só falar sobre a história, sobre o Holocausto, mas promover o pensamento crítico e trazer paralelismos para os dias de hoje“, assinalou Catarina Mendes, da Associação Comunidades que Florescem, promotora da iniciativa.

Para tal, serão os próprios alunos os ‘guias’ da exposição. Um representante de cada turma do 2º e 3º ciclo receberá formação, para depois explicar a exposição aos seus colegas.

A fazer a primeira visita, o diretor do agrupamento de escolas, Jorge Machado, e o vereador da Educação, Pompeu Martins, reconheceram o valor da exposição e como é “impossível ficar indiferente” face a esta realidade, aqui narrada com a conjugação de fotografia e testemunhos.

“Esperemos que no próximo ano esta exposição possa correr os outros agrupamentos, porque vale a pena que as nossas crianças e jovens possam privar com esta realidade. É preciso que todos nos saibamos integrar neste conceito histórico, para que consigamos aprender com a história e que fenómenos como este não voltem a acontecer. É um alerta para que os jovens estejam com atenção, possam olhar para o mundo e que isto seja assunto de reflexão e sentimento“, anotou o vereador Pompeu Martins.

A exposição, que ocorre em colaboração com a Associação Internacional Intercultural Projects and Research, já esteve em centenas de cidades em todo mundo e dirige-se agora à comunidade escolar do agrupamento para, através da influência da história de Anne Frank, “desafiar o preconceito e reduzir o ódio, inspirando e incentivando a escolha de atitudes empáticas, compassivas e de respeito pelos outros”.

“Acrescenta-se a consciencialização acerca da necessidade urgente de uma cidadania participativa em que cada indivíduo esteja informado e comprometido com o esforço conjunto da criação de sociedades plurais e democráticas”, assinala a organização.

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