A Câmara de Fafe anunciou ter apresentado candidaturas ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), tendo em vista investimentos na área da saúde, com a requalificação de três unidades de saúde do concelho, mas também na área social, com a criação do projeto piloto ‘Equipa Radar Social’.
Segundo a autarquia, no âmbito da transferência de competências na área da saúde, foi apresentada candidatura a um projeto, pelo programa ‘Cuidados de Saúde Primários com mais respostas’, que prevê requalificar edifícios para aumentar a eficiência energética, cumprir planos de contingência e assegurar a acessibilidade, a segurança e o conforto de utentes e profissionais, num investimento total de 480 mil euros.
A candidatura prevê a requalificação de três unidades de saúde do concelho: a Extensão de Saúde de Arões (S. Romão), a Extensão de Saúde de Regadas e a Extensão de Saúde de Travassós. Os projetos de requalificação tiveram já aprovação da ARS – Norte, através do GIE – Gabinete de Instalações e Equipamentos.
Recorde-se que o auto de transferência de competências prevê já um investimento de 4,5 milhões de euros para a requalificação e ampliação do Centro de Saúde de Fafe, pelo que estas candidaturas “contribuirão para consolidar e melhorar as infraestruturas de saúde do nosso concelho”, dando “resposta às novas exigências construtivas, nomeadamente de conforto, acessibilidades e eficiência energética”, anota o presidente da câmara, citado em comunicado.
Na área social, o Município de Fafe diz ter apresentado uma candidatura ao PRR para criação da ‘Equipa Radar Social’, um projeto piloto que pretendem implementar no concelho e que representa um investimento de 244 mil euros.
“O Programa da Rede Social assenta no reconhecimento das diferentes redes de solidariedade locais e pretende constituir-se como um modelo de organização e de trabalho articulado e de parceria. A análise conjunta dos problemas permitirá rentabilizar recursos existentes e assim contribuir para cumprir o objetivo do desenvolvimento social integrado, participado e sustentado dos territórios”, explicam, em comunicado.
“Estas equipas multidisciplinares permitem dar uma resposta mais próxima e eficiente aos problemas sociais que se afiguram e que ganharam uma dimensão maior e mais grave após a pandemia covid-19 e para os quais é muito importante ter uma capacidade de resposta eficiente e a operar em rede”, reforça Antero Barbosa, em comunicado.