A obra “O Benemérito Manuel Batista Maia e a criação do asilo dos inválidos de Santo António”, da autoria de Artur Coimbra e Paulo Moreira, foi distinguida com o Prémio Literário A. Lopes de Oliveira.
Recorde-se que este prémio, promovido pelo Município de Fafe, é atribuído de dois em dois anos e visa distinguir estudos histórico-sociais de âmbito local ou regional, nesta edição respeitantes a obras publicadas nos anos de 2021 e 2022.
A obra de Artur Coimbra e Paulo Moreira foi a vencedora na modalidade de obras dirigidas ao território e aos temas fafenses. A decisão foi tomada por unanimidade pelo júri, que integrou os académicos José Viriato Capela, José Carlos Meneses e João Carlos Pascoinho.
A obra de investigação histórica versa sobre o percurso biográfico de Baptista Maia, que durante décadas esteve perenizado na toponímia da cidade: “Ao contrário do que se sustenta na historiografia local, não há evidência de ter sido um brasileiro de torna viagem. Foi um empresário, um comerciante, um empreendedor, um benemérito que legou a Fafe, através da Santa Casa da Misericórdia, o Asilo dos Inválidos de Santo António, na Rua Montenegro, construído a expensas suas e inaugurado em 13 de Junho de 1906”, anotam os autores, na apresentação da obra.
O livro “Nascimento da Unidade Vimaranense”, da autoria de Esser Jorge Silva, foi também distinguido com o prémio, na modalidade de obras dirigidas a estudos sobre outras localidades e regiões.
O prémio vai ser entregue na sessão solene do próximo dia 5 de Outubro.