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Raul Cunha renova presidência da Assembleia Municipal, a “casa da democracia local”

Compromete-se a ser "garante do equilíbrio institucional e da convivência respeitosa entre todos os eleitos", sublinhando que "não há democracia sem pluralismo, mas também não há governabilidade sem respeito pela vontade da maioria".

Tomaram posse, no sábado, os novos órgãos autárquicos do Município de Fafe, eleitos a 12 de outubro, para o mandato 2025-2029, numa cerimónia pública que teve lugar no Multiusos de Fafe.

Para além do órgão executivo (Câmara Municipal), tomaram também posse os 27 deputados eleitos para a Assembleia Municipal — 15 do Partido Socialista, 7 da coligação ‘Por Fafe, Sempre’, três do Partido Chega, um da Iniciativa Liberal, e um da CDU — e os 25 presidentes de Junta de Freguesia, que por inerência têm também assento neste órgão: 17 do PS, seis com candidaturas independentes apoiadas pelo PS, um da coligação ‘Por Fafe, Sempre’ e um independente.

Seguiu-se a primeira reunião da Assembleia Municipal, com a eleição de Raul Cunha para a presidência deste órgão, pelo segundo mandato consecutivo, fazendo-se agora acompanhar por Palmira Dias e Manuel Salgado, como secretários da mesa. Esta única lista a votação, proposta pelo PS, reuniu 38 votos a favor e 8 brancos.

No seu discurso, Raúl Cunha disse assumir o cargo com “profundo sentido de responsabilidade, com grande entusiasmo e humildade”, agradecendo a renovação da confiança e expressando vontade em “prestigiar” o órgão que preside. “Esta tomada de posse não é apenas um momento de celebração da vitória, é sobretudo um momento de afirmação institucional”, anotou.

A Assembleia Municipal é a casa da democracia local, o espaço onde se cruzam vozes, opiniões e visões diferentes sobre o futuro do concelho. É aqui que se deve praticar o ato democrático com elevação, respeito e com sentido de responsabilidade”, afirmou.

Raul Cunha disse comprometer-se em “garantir que a assembleia funciona com transparência, equidade e total respeito por regras democráticas“. “Assumo o dever de ser um garante do equilíbrio institucional e da convivência respeitosa entre todos os eleitos, independentemente da sua posição política”, referiu.

O presidente reeleito salientou ainda que “não há democracia sem pluralismo, mas também não há governabilidade sem respeito pela vontade da maioria” e que “é neste equilíbrio” que assentará o trabalho do órgão, no cumprimento de “direitos e deveres” entre ‘maioria’ e ‘oposição’, que terá “espaço para se expressar livremente, apresentar as suas propostas, fiscalizar e verificar como lhe compete”.

Terminou desejando a todos um “mandato frutífero, sério e comprometido na missão de servir Fafe”, e que a Assembleia Municipal seja um “pilar fundamental da democracia em Fafe”. 


Reportagem fotográfica completa aqui

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