O PCP questionou a Câmara de Fafe sobre a intervenção prevista para as traseiras do Tribunal, que prevê a criação de uma nova praça com o objetivo de valorizar e dar mais visibilidade à estátua da Justiça de Fafe.
Maria do Carmo Cunha, deputada eleita pelo PCP na assembleia municipal, rejeita a “destruição” daquele espaço verde, defendendo que há várias alternativas que permitem dar mais visibilidade à estátua.
“Aquele espaço verde, pelas suas características e dimensão, é uma importante fonte de retenção de carbono, de diminuição da poluição atmosférica, de redução do ruído na zona, de retenção das águas da chuva, de promoção da biodiversidade, de valorização imobiliária da zona residencial envolvente e é um dos poucos espaços na cidade de Fafe com zonas de sombra total de vegetação, sendo chocante a intenção de o descartar”, refere o PCP, em comunicado.
“O espaço é procurado pelas pessoas da vizinhança para passearem os seus cães ou para passeios e descanso. Com mais de 2 dezenas de árvores, incluindo uma tília, pinheiros, cedros, figueiras, ligustros, este espaço, na nossa opinião, merecia uma valorização e não a sua destruição“, defendem os comunistas.
“Há disponibilidade da Câmara para valorizar o espaço verde, com bancos, mesas e melhoria dos acessos, por exemplo, procurando outras soluções que permitam uma maior visibilidade da estátua da Justiça de Fafe?”, questiona a deputada municipal Maria do Carmo Cunha.
Lembrando que aquela localização é também utilizada como parque de estacionamento pelos funcionários do tribunal, o PCP questiona ainda a autarquia se estes funcionários deixarão de o poder fazer e se está prevista alguma alternativa, bem como o custo previsto para a obra.
“Não recebemos ainda as respostas às nossas questões mas este é um assunto que continuaremos a acompanhar e tudo faremos para que não se destrua mais um espaço verde no cento da cidade, ainda por cima quando há várias alternativas que permitem dar mais visibilidade à estátua da Justiça de Fafe”, conclui o PCP.
