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AUTÁRQUICAS: “É um novo tempo que Fafe precisa” (PSD)

Rui Novais da Silva é o candidato do PSD à Câmara de Fafe nestas eleições autárquicas. Em entrevista ao Expresso de Fafe, revelou o que o motiva a ser candidato, a avaliação que faz ao mandato que agora termina, o que pretende fazer de diferente, a sua visão sobre o futuro do concelho em algumas áreas e ainda as expectativas quanto ao resultado eleitoral.


 

  • O que o motiva nesta candidatura?

Sentirmos que em Fafe existe uma grande apatia em termos de ação política da parte da câmara municipal. Sentimos que há uma atitude que não é ativa, não é relevante, não é resiliente, que não tem uma energia e um rumo que possa dar aquilo que Fafe merece e que tem condições para ter. Há uma grande necessidade de invertermos todo este ciclo de perda populacional e apresentarmos um projeto político para Fafe que encontre mais prosperidade, seja mais exigente, numa postura aberta e junto da população. 

  • Como avalia o mandato que agora termina?

câmara está completamente desorientada, dá para perceber isso em várias áreas. Não conseguimos enquanto cidadãos ter perceção de qual é a visão que tem, a que patamar quer chegar. Não há uma missão determinada. Se a grande bandeira foi a questão da reconstrução do Bairro da Cumieira, então foi um fracasso, nem nisso foi organizada. Se foi a aposta nos apoios sociais, não há regulamentos. É preciso transparência e não há atualmente. Foi um mandato para cumprir e não para fazer algo pela terra e pelos seus concidadãos. Ficam a perder os fafenses.

  • Que prioridades define e o que acredita que o diferencia?

Em todas as ações da câmara nunca houve uma auscultação aos principais intervenientes. Esta é uma câmara completamente isolada nos Paços do Concelho e nós queremos o contrário. Queremos trabalhar em constante sintonia com as nossas instituições. O PSD apresenta um programa político composto por 100 propostas que achamos pertinentes e resultam da auscultação que fizemos às pessoas. Só assim se consegue tomar melhores medidas e atingir aquele que é o grande objetivo: promover a felicidade aos seus concidadãos.

 

  • VISÃO SOBRE O FUTURO DO CONCELHO

  • Economia e Emprego

Para além das questões fiscais, que devemos repensar, vamos fazer o que já defendemos há muito tempo: promover o empreendedorismo, criar uma encubadora de empresas, para que tenham todo o apoio na criação do seu próprio emprego. Depois, que haja um constante auxílio às empresas. Temos de criar ferramentas para que a câmara seja eficiente a dar resposta às necessidades dos empresários e comerciantes. E aqui entra o processo de desburocratização, através da componente tecnológica.

  • Saneamento e distribuição de água

Osaneamento é um problema já identificado há muito, e o que foi feito? Esse é o exemplo do retrato da governação socialista. Já existiram fundos para serem aplicados. É preciso definir objetivos. Toda a questão ambiental é importante e temos um bom momento não só com o PRR como o Horizonte Europa, outro financiamento para questões do ambiente. Depois, nada justifica que uma terra como Fafe tenha um preço da água mais caro que o Porto. Tem de haver uma gestão criteriosa da empresa municipal para conseguir a redução da tarifa.

  • Ação Social

Temos de ir à base. Creches gratuitas para todas as crianças. Temos de precaver o futuro e para isso responder às verdadeiras necessidades. Quanto à atribuição de subsídios, é preciso haver regulamentos, transparência. Criar vários programas direcionados para o apoio às pessoas, nomeadamente aos mais carenciados, mas ao mesmo tempo apoiar as próprias instituições de cariz social. A câmara deve servir a comunidade de forma eficiente e isso é ir onde o estado não consegue alcançar. Não deve duplicar o apoio que o Estado dá, mas substituir onde o Estado não dá.

  • Turismo/Cultura

Queremos abrir a cultura, não perdermos esta questão das nossas raízes. Incentivar e incutir através das escolas esta dinâmica mais tradicional. As agendas culturais serão uma realidade. Todas as forças vivas em Fafe devem trabalhar em sintonia. Não é a lógica da competitividade, mas da solidariedade. No turismo, temos as paisagens e a natureza, é preciso revitalizar os espaços verdes, desde o rio Vizela ao parque da cidade, mas temos de ser mais ambiciosos. É preciso criar dinâmicas. Por exemplo, a estátua da Justiça de Fafe para mim a questão não é o local, é criar atração.

  • Qual a expectativa quanto ao resultado eleitoral?

O que para nós será um resultado positivo é o de ser superior ao que tivemos há 4 anos. Esse é o primeiro passo que definimos. Há aqui a questão da diminuição do número de vereadores, mas temos a expectativa de eleger dois. Sentimos muita energia na nossa candidatura e capacidade de agregar cada vez mais pessoas.Acho que o PSD vai ter um resultado saudável.

  • Um mensagem ao eleitorado fafense.

“O futuro começa agora”. Que os fafenses façam esta análise. Fafe precisa de novos horizontes, de se abrir à sociedade e de se transformar. Este é o momento ideal, porque está em causa o Plano de Recuperação e Resiliência. O nosso plano está todo enquadrado nas áreas que estão determinadas de atribuição dos fundos comunitários. Fafe precisa de uma estratégia e o PSD apresentou o seu programa. Os fafenses têm a oportunidade de fazer esta transformação. É um novo tempo que Fafe precisa, com uma candidatura jovem, arrojada, competente e preparada para os próximos anos que aí vêm. 

 

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