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PCP denuncia degradação do sítio arqueológico de Santo Ovídio

"O estado em que se encontram as ruínas do povoado castrejo de Santo Ovídio deveria fazer corar de vergonha os responsáveis políticos responsáveis pela sua proteção e valorização", considera o PCP.

A Comissão Concelhia de Fafe do PCP lamenta a falta de valorização e proteção de que diz tem sido alvo o sítio arqueológico de Santo Ovídio, levando-o para um estado de “degradação”. 

Em comunicado, o PCP recorda que o monte de Santo Oídio é o sítio arqueológico de maior dimensão no concelho de Fafe, pela presença histórica de um povoado da Idade do Bronze sucedido por uma ocupação romana há cerca de dois mil anos.

“A sua importância fez com que fosse classificado de Imóvel de Interesse Público. Apesar disso, diversos foram os atentados à sua integridade e são vários os exemplos de desprezo pela preservação deste património arqueológico“, denunciam os comunistas, lembrando que têm vindo a propor medidas de valorização e de defesa daquele património histórico.

Segundo o PCP, recentemente foram realizadas obras de construção de um acesso à Capela de Santo Ovídio. “As intervenções ou obras nos bens móveis e imóveis classificados obedecem ao disposto do Decreto-Lei 140/2009, que determina a realização de um relatório prévio e de um relatório final, com acompanhamento por parte de um arqueólogo”, anotam.

Foto: PCP.

Assim, e “tendo em conta a importância arqueológica do local e a sua classificação como imóvel de interesse público, o PCP procurou saber, através de uma pergunta escrita feita pela deputada Paula Santos ao Ministério da Cultura, se a Direção Regional de Cultura do Norte foi consultada ou deu algum parecer favorável a estas obras que se realizaram nesta zona especialmente protegida por lei”. A deputada do PCP perguntou também “que medidas pretende o Ministério da Cultura tomar para que esta área seja alvo da valorização necessária no seu estudo, proteção e valorização”.

Com a mesma preocupação, Maria do Carmo Cunha, eleita na Assembleia Municipal de Fafe, questionou por escrito a Câmara Municipal de Fafe para saber se esta teve conhecimento que se realizaram obras, com alteração topográficas, junto à capela de Santo Ovídio. Até ao momento, dizem não terem ainda obtido resposta. O executivo camarário foi também questionado sobre “que medidas irá tomar para que esta área seja alvo da valorização necessária no seu estudo, proteção e valorização“.

“O estado em que se encontram as ruínas do povoado castrejo de Santo Ovídio deveria fazer corar de vergonha os responsáveis políticos responsáveis pela sua proteção e valorização”, considera a Comissão Concelhia de Fafe do PCP, pedindo uma mudança de postura para que se evite a degradação de tão importante património.

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